...

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Não havia necessidade!

Na ressaca da regata Taça Presidente da República, realizada este sábado passado e depois de trocar várias impressões com outros companheiros de luta, todos concordamos que os resultados foram justos e merecidos, embora mais do que um de nós tenha lamentado o comportamento de um integrante na regata que em vez de tentar passar desapercebido como seria de esperar, tentou ser o protagonista da regata, sabe-se lá com que intenção. Estou a falar é claro do juiz arbitro da regata, para começar a lancha escolhida para acompanhar a prova foi uma semi-rigida, duvido que não houvesse outra embarcação para fazer o acompanhamento da prova, todos que fazemos parte do remo sabemos perfeitamente que uma lancha deste tipo provoca um ondulação bastante grande e com o decorrer da prova as tripulações mais atrasadas iram ter sérios problemas com esta ondulação, e em vez de o juiz arbitro se preocupar um pouco em tentar não afectar o rendimento das equipas participantes, não, apenas se preocupou em ver a regata em lugar privilegiado. Engane-se quem estiver a pensar que isto são desculpas de mal perdedor, não, eu fui prejudicado sim, mas como eu, foram prejudicadas todas as tripulações, apenas se safou deste acto negligente, a tripulação que encabeçava a regata. Se alguém ligado a arbitragem ler este meu comentário, que de uma vez por todas se aperceba que nós remadores somos o reflexo do que se passa em nosso redor, não vai ser um senhor engravatado com um megafone na mão, aos gritos desesperados, com ameaças de desclassificações, que vai fazer uma tripulação ir mais para a direita ou para a esquerda, todos os remadores querem acabar as provas e se uma tripulação vai na frente e corta águas a outra, é um acto normal do remo, e irremediável, nenhum remador quer bater contra outra tripulação deliberadamente, assim penso eu é claro. Pois nesta prova, o senhor arbitro para tentar impedir que isso acontecesse preferiu, que as tripulações sofressem com as ondas de uma lancha do que com o rasto de uma embarcação de remo. Por favor para a próxima sejam interventivos quando for necessário, e sejam mais observadores a regata não é só na frente, quem vai atrás quer dar o seu melhor sem ser prejudicado com factores adversos. Vejam as fotos, toda gente teve de aguentar com isto, até o segundo classificado experimentou as ondas da lancha. Não havia mesmo necessidade disto.

Aqui, logo a seguir a ter sido efectuada a largada, até é compreensivel o arbitro ter este comportamento, pois as embarcações ainda estão muito próximas umas das outras.

Seria mesmo necessário ir ao lado da embarcação do SKODA clube fluvial portuense, pelo que eu vejo as embarcações estão bem distanciadas umas das outras, pelo que poderia seguir na popa das embarcações. Sr. juiz arbitro, se o senhor não sabe, o ruído do motor da lancha incomoda muito quem vai a dar o seu máximo.

Eu acho que passava um avião no meu destas duas tripulações, mas nunca se sabe!

Agora vai ser o terceiro classificado a surfar!

E agora o segundo, o que estaria ele a dizer ao primeiro!