Campeonato Nacional de Inverno – 1 º parte.
Definitivamente a meteorologia simpatizou com este campeonato, segunda vez que é realizado e segundo ano consecutivo que as condições climatéricas são quase perfeitas, uma temperatura óptima, digna de um dia de verão, um plano de água impecável, apesar de soprar um pouco de vento, favorável em grande parte das regatas, embora a meio da tarde tenha rodado por completo e como foi, no caso da minha prova, soprava já completamente contra, se bem, desta vez não lateralmente como acontecia normalmente neste local, em que as ultimas pistas eram algo favorecidas, pelo que, não houve desculpas para ninguém, a igualdade das pistas era total e que ninguém me diga o contrário.
Barcos curtos para juniores, muita participação, muitas eliminatórias, muita gente a lutar por apenas seis lugares numa final com a respectiva possibilidade de alcançar um titulo, em seniores barcos longos, uma menor participação, uma ou outra eliminatória, como no caso da minha prova de 4- SM, duas eliminatórias, muito embora se classificassem para a final principal os melhores tempos de ambas as mangas, o segundo lugar na nossa eliminatória já nos garantia um lugar na final de honra, e assim foi, com alguma facilidade conseguimos cumprir a primeira parte do objectivo, estar na final principal com uma opção à vitória.
Falando um pouco agora da final, pista 1, depois dos tempos registados nas eliminatórias, 3 segundos a separarem cinco embarcações, era prevista uma regata muito animada, largamos bem, logo nos primeiros metros fomos para a frente, apercebemo-nos que a vitória ia ser coisa de dois, nós e o Galitos de Aveiro, não nos enganamos muito, só que foi apenas até aos mil metros, ai, na parte decisiva da regata foram melhores que nós, não sei se fisicamente ou tecnicamente, ou mesmo as duas coisas, o certo é que nos conseguiram fugir com certa comodidade, e a partir dai apenas tiveram que controlar a regata, as derrotas custam sempre a aceitar, mas hoje, mais friamente, tenho que admitir que foi justa, se há um mês atrás não o consegui fazer, hoje só tenho mesmo é que o admitir e assumir, e mais, considerar este resultado com muito bom para nós, apenas se consegue obter bons resultados quando se trabalha para isso, portanto, nada mais vale a pena lamentar. Atrás de nós, parece que as coisas foram um pouco mais animadas, e o último lugar do pódio foi bem mais disputado do que a vitória, acabando por ser o Ginásio Figueirense a alcançá-lo à frente da A.N.L., Skoda Fluvial e Ferroviário.
Para a nossa comitiva, apesar de algumas expectativas criadas em redor de uma ou outra tripulação serem um pouco maiores que os resultados obtidos, no somatório geral deste campeonato podem ser considerados de muito positivos, nas cinco provas em que alinhamos, tudo se classificou em lugares de pódio, dois títulos nacionais, 2- JM e 8+ SM, dois segundos lugares, 2+ JM e 4- SM, e um terceiro lugar em 4+ SM, acho que os resultados falam por si.
Partindo agora para a habitual parte critica a este campeonato, não sei se podemos falar da organização e da arbitragem por separado ou se ambas estão relacionadas, mas certo mesmo é que falha sempre alguma coisa, aqui na pista as coisas eram bem mais fáceis para eles, com as pistas devidamente demarcadas, sem curvas, sem barcos de recreio, sem ondas, mas mesmo assim tinha de falhar alguma coisa, e desta vez algo mais do que simples pormenores, onde estava o controlo de embarque nas pranchas, bem poderiam remar dois americanos e dois ingleses no meu barco que talvez ninguém dava conta, não quero levantar poeira, mas chegou-me aos ouvidos qualquer historia relacionada com este tema, mas como não tenho a certeza e não gosto de falar do que não sei, não confirmo nem desminto, mas que poderia ter acontecido poderia, e se aconteceu é pena, mais uma vez ganham os espertos e não os melhores. A pista, sou mesmo muito repetitivo, mas agora reparem, se não soubessem que aquele infra-estrutura tem cerca de seis ou sete anos de vida, o que diriam, eu irremediavelmente pensaria que era uma infra-estrutura para ai do tempo da segunda guerra mundial, está realmente ao abandono completo, é pena, este campeonato provou que a pista apesar das limitações naturais pode ser válida para a competição. Por fim, como muita gente tem comentado, e eu concordo plenamente, embora para mim as medalhas não tenham muita importância, também acho que quem as conquista merece algo bem melhor do que uma simples “carica” de lata fina, como tem acontecido ultimamente, enfim parece que a poupança também chegou ao mundo do remo, pena é que se poupe em algumas coisas e em outras, onde verdadeiramente se deveria poupar, não se poupe.
Agora daqui a duas semanas a segunda parte deste campeonato, barcos longos para juniores e barcos curtos para seniores, da minha parte vou cumprir um objectivo que à algum tempo perseguia, fazer uma regata em skiff, claro que não vou lutar pela vitória e talvez nem consiga chegar à final principal, mas é algo pelo que todos os remadores deveriam passar, não me sentiria completo se não realizasse uma prova em skiff, já o fiz, mas apenas em testes, em campeonatos será a primeira vez, nunca se é velho para realizar um objectivo, só me resta dar os parabéns a todos os campeões nacionais e um abraço para aqueles que não conseguiram, desta vez não foi possível, mas os títulos do verão ainda estão ao vosso alcance e certamente terão um sabor bem melhor do que estes.
Barcos curtos para juniores, muita participação, muitas eliminatórias, muita gente a lutar por apenas seis lugares numa final com a respectiva possibilidade de alcançar um titulo, em seniores barcos longos, uma menor participação, uma ou outra eliminatória, como no caso da minha prova de 4- SM, duas eliminatórias, muito embora se classificassem para a final principal os melhores tempos de ambas as mangas, o segundo lugar na nossa eliminatória já nos garantia um lugar na final de honra, e assim foi, com alguma facilidade conseguimos cumprir a primeira parte do objectivo, estar na final principal com uma opção à vitória.
Falando um pouco agora da final, pista 1, depois dos tempos registados nas eliminatórias, 3 segundos a separarem cinco embarcações, era prevista uma regata muito animada, largamos bem, logo nos primeiros metros fomos para a frente, apercebemo-nos que a vitória ia ser coisa de dois, nós e o Galitos de Aveiro, não nos enganamos muito, só que foi apenas até aos mil metros, ai, na parte decisiva da regata foram melhores que nós, não sei se fisicamente ou tecnicamente, ou mesmo as duas coisas, o certo é que nos conseguiram fugir com certa comodidade, e a partir dai apenas tiveram que controlar a regata, as derrotas custam sempre a aceitar, mas hoje, mais friamente, tenho que admitir que foi justa, se há um mês atrás não o consegui fazer, hoje só tenho mesmo é que o admitir e assumir, e mais, considerar este resultado com muito bom para nós, apenas se consegue obter bons resultados quando se trabalha para isso, portanto, nada mais vale a pena lamentar. Atrás de nós, parece que as coisas foram um pouco mais animadas, e o último lugar do pódio foi bem mais disputado do que a vitória, acabando por ser o Ginásio Figueirense a alcançá-lo à frente da A.N.L., Skoda Fluvial e Ferroviário.
Para a nossa comitiva, apesar de algumas expectativas criadas em redor de uma ou outra tripulação serem um pouco maiores que os resultados obtidos, no somatório geral deste campeonato podem ser considerados de muito positivos, nas cinco provas em que alinhamos, tudo se classificou em lugares de pódio, dois títulos nacionais, 2- JM e 8+ SM, dois segundos lugares, 2+ JM e 4- SM, e um terceiro lugar em 4+ SM, acho que os resultados falam por si.
Partindo agora para a habitual parte critica a este campeonato, não sei se podemos falar da organização e da arbitragem por separado ou se ambas estão relacionadas, mas certo mesmo é que falha sempre alguma coisa, aqui na pista as coisas eram bem mais fáceis para eles, com as pistas devidamente demarcadas, sem curvas, sem barcos de recreio, sem ondas, mas mesmo assim tinha de falhar alguma coisa, e desta vez algo mais do que simples pormenores, onde estava o controlo de embarque nas pranchas, bem poderiam remar dois americanos e dois ingleses no meu barco que talvez ninguém dava conta, não quero levantar poeira, mas chegou-me aos ouvidos qualquer historia relacionada com este tema, mas como não tenho a certeza e não gosto de falar do que não sei, não confirmo nem desminto, mas que poderia ter acontecido poderia, e se aconteceu é pena, mais uma vez ganham os espertos e não os melhores. A pista, sou mesmo muito repetitivo, mas agora reparem, se não soubessem que aquele infra-estrutura tem cerca de seis ou sete anos de vida, o que diriam, eu irremediavelmente pensaria que era uma infra-estrutura para ai do tempo da segunda guerra mundial, está realmente ao abandono completo, é pena, este campeonato provou que a pista apesar das limitações naturais pode ser válida para a competição. Por fim, como muita gente tem comentado, e eu concordo plenamente, embora para mim as medalhas não tenham muita importância, também acho que quem as conquista merece algo bem melhor do que uma simples “carica” de lata fina, como tem acontecido ultimamente, enfim parece que a poupança também chegou ao mundo do remo, pena é que se poupe em algumas coisas e em outras, onde verdadeiramente se deveria poupar, não se poupe.
Agora daqui a duas semanas a segunda parte deste campeonato, barcos longos para juniores e barcos curtos para seniores, da minha parte vou cumprir um objectivo que à algum tempo perseguia, fazer uma regata em skiff, claro que não vou lutar pela vitória e talvez nem consiga chegar à final principal, mas é algo pelo que todos os remadores deveriam passar, não me sentiria completo se não realizasse uma prova em skiff, já o fiz, mas apenas em testes, em campeonatos será a primeira vez, nunca se é velho para realizar um objectivo, só me resta dar os parabéns a todos os campeões nacionais e um abraço para aqueles que não conseguiram, desta vez não foi possível, mas os títulos do verão ainda estão ao vosso alcance e certamente terão um sabor bem melhor do que estes.
Todos os resultados: aqui
4 Comments:
Sempre pertinente e razoavel.
Todas os comentários e criticas concordo.
Mas porque não referir alguns aspectos positivos que mudaram?
2 exemplos:
- Comnetário das provas por pessoa do meio
- Tempos nas elminatorias e finais
Este 2º ponto vinha a ser muito criticado e agora que o fazem não se sabe dizer "boa" ou nem que seja "até que enfim".
Não apagam os pontos negativos, mas é positivo ver melhoras.
Já sei que vão dizer que não é isso que é importante, etc. Mas só saberemos dizer mal???
Este comentário foi removido pelo autor.
http://www.onortedesportivo.com/?op=artigo&sec=6512bd43d9caa6e02c990b0a82652dca&subsec=&id=cb94aa595083e3a492fef1c8b8486b85
FEITA JUSTIÇA !
A Federação Portuguesa de Remo decidiu corrigir o erro do Júri na regata de quatro sem timoneiro (pesos ligeiros) dos Campeonatos Nacionais de Fundo (Porto, 4 de Fevereiro).
Foi-nos atribuída a pontuação máxima naquela regata, passando o Ginásio Litocar da 5ª para a 3ª posição no Ranking final dos Campeonatos.
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